quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Balanço

O ano de 2010 foi marcante, repleto de eventos que mexeram com o cotidiano das pessoas. Desde as catástrofes como o terremoto no Chile e no Haiti, as chuvas em Angra e no Rio no começo do ano, o desabamento do Morro do Bumba, em Niterói, até a ocupação policial do Complexo do Alemão, passando pela Copa do Mundo – que, mesmo tendo terminando com a derrota do Brasil, é sempre um evento que envolve a todos.

Foi também um ano de eleições presidenciais, onde os brasileiros decidiram colocar, pela primeira vez, uma mulher no comando do país, e de dramas emocionantes como o resgate dos mineiros no Chile. E, nos últimos meses, através do site WikiLeaks, o vazamento e informações sigilosas de diplomatas vem mexendo com as relações internacionais e colocando os EUA em uma situação nada confortável, lembrando intervenções suas nos outros países.

Para o Crea-RJ, foi um ano de presença constante na vida da população fluminense - e até do país -, com atuação ativa, seja nas tragédia das chuvas, mas também de boas notícias, como a assinatura do Termo da GESPÚBLICA, e os testes finais para o Novo SISTEMA CORPORATIVO, e o recebimento em todo Sistema Confea/Crea do selo do Programa Pró-Equidade de Gênero pelas mãos da Ministra Nilceia Freire da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Em 2011, continuaremos batalhando para que a entidade possa representar não apenas os profissionais e empresas do sistema, mas sim os anseios de toda a sociedade.

Bom fim de ano!

E que 2011 traga paz, alegria e realizações a todos!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Nova tentativa

Em meio a 16ª Conferência sobre Mudanças Climáticas, que está sendo realizada em Cancun, no México, a China admitiu ser o principal emissor de gás carbônico do planeta, o que foi considerado por muitos um avanço. A questão, no entanto, é que o país se recusa a aceitar limites para as emissões usando a justificativa de ser um país em desenvolvimento que precisa continuar seu crescimento econômico, enquanto os países desenvolvidos foram muito mais poluidores ao longo de sua história.

Um ano após o fracassso da Conferência de Copenhague, onde se esperava como resultado um grande acordo a respeito do tema, o evento em Cancun está impregnado de ceticismo. O fato é que a reunião de representantes de 190 países precisa superar a antecessora e ter como fruto um acordo que traga impactos políticos e metas a serem cumpridas. China e Estados Unidos, como maiores poluidores do planeta, têm um papel crucial no debate. Esperamos que seus representantes tenham a clareza de ver que o que está em jogo não são índices de desenvolvimento econômico, mas o futuro de todos nós – sejamos ricos ou pobres.
 
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