quarta-feira, 11 de maio de 2011

Busca do consenso

Os sucessivos adiamentos da votação a respeito do novo Código Florestal mostram o quanto o tema acirra os ânimos de ambos os lados – os ruralistas e os ambientalistas. O debate sobre a legislação que determina parâmetros para a produção agrícola e as delimitações de áreas de preservação ambiental é fundamental para que possamos preservar não apenas uma das principais atividades econômicas do país, mas também o futuro de rios e florestas.

O Código, cuja atualização é necessária – o primeiro documento é de 1934 – tem a responsabilidade de tratar não apenas das necessidades de hoje, mas também salvaguardar nosso patrimônio ambiental para o futuro. A tendência política mostra que o governo trata do assunto com cautela, mas tem feito diversas flexibilizações.

Mesmo que a bancada ruralista – numericamente mais forte que a ambientalista – consiga concessões, é importante que a lei mantenha o equilíbrio entre a conservação das florestas e ecossistemas nativos, os pequenos agricultores e a agricultura empresarial. A resultante principal tem que ser a sociedade brasileira. E o Brasil não pode passar vergonha na Rio + 20, que acontecerá em nosso país, 20 anos após a ECO-92.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Modernização necessária

A recente notícia de que o governo finalmente dará a devida atenção aos aeroportos brasileiros e negociará investimentos com a iniciativa privada é um alento para todos que torcem por um país mais estruturado e desenvolvido, especialmente às vésperas de receber eventos de grande porte, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Pequenos, mal sinalizados, desorganizados e operando acima de sua capacidade, os principais aeroportos do país ainda estão muito aquém dos encontrados no exterior. Quem já teve oportunidade de voar para países do Primeiro Mundo consegue notar bem a diferença. Por mais distante que seja das cidades, um transporte eficiente e integrado faz com que o viajante chegue ao seu destino de forma rápida e tranquila; e os incômodos com trânsito e bagagem são muito menores.

Que esta seja a primeira de muitas iniciativas necessárias para transformarmos a incrível e rara experiência de anfitriões de competições mundiais em um legado positivo ao Brasil.
 
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