De 26 a 28 de agosto, o Clube de Engenharia promove eleições para Diretoria, Conselho Fiscal, terço do Conselho Diretor e para as comissões executivas das Divisões Técnicas Especializadas. Tenho declarado publicamente meu voto na chapa “Clube de Engenharia Unido”, que tem como candidato à presidência Francis Bogossian, e agora utilizo este espaço de diálogo para justificar minha escolha.
Voto em Francis Bogossian porque ele é um candidato respeitado, que reúne um currículo invejável e uma experiência que poucos engenheiros possuem em diversos setores. Como professor, empresário e dirigente de entidades é sempre lembrado entre os melhores.
Voto em Francis Bogossian porque ele propõe se colocar a serviço do Clube de Engenharia para pacificar e reconduzir a instituição ao lugar de expressão que ela já ocupou e precisa voltar a ocupar no cenário nacional. E porque sua carreira tem dado mostras inquestionáveis de sua capacidade para se colocar como um defensor dos interesses do estado do Rio de Janeiro e da Engenharia nacional. Além de numerosos prêmios, títulos e medalhas recebidos das instituições e governos do nosso estado está entre os raros profissionais do Rio agraciados com os mesmos títulos em outros estados da federação e no exterior.
Por último, voto em Francis Bogossian porque ele tem boas propostas - revitalização do Clube e da sede campestre, criação de um conselho de ex-presidentes, entre outras – e, conhecendo-o, tenho certeza que terá habilidade técnica e política para alcançá-las. Sua personalidade diplomática, voltada ao diálogo e à unidade, é notória.
Gostaria de lembrar que estarão aptos a votar todos os integrantes do Clube de Engenharia que tenham sido admitidos até 120 dias antes do pleito. Mesmo os milhares de profissionais que se afastaram e deixaram de pagar o Clube nos últimos anos poderão votar se pagarem R$ 90 até a hora da votação e mais três parcelas até o final do ano, que deverão totalizar R$ 400. E gostaria de convocar todos à urnas. Eu voto em Francis Bogossian. Vote você também!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Acidente em Santa Teresa não foi fatalidade
Nesta semana, um acidente num dos pontos turísticos mais queridos pelos cariocas, patrimônio histórico da cidade, expôs as sérias consequências que o mau planejamento do transporte urbano pode ter para os cidadãos. A morte de uma jovem em um acidente envolvendo o bondinho de Santa Teresa, um táxi e um ônibus não foi uma fatalidade. Ele aconteceu por falta de planejamento e de fiscalização.
Há um ano os bondes foram reformados. No entanto, os moradores do bairro, usuários frequentes do serviço, reivindicavam a volta dos antigos carros, pois não se sentiam seguros no novo modelo. Há relatos de pequenos acidentes neste período, mas nenhuma ação foi tomada.
O trajeto dos bondes em Santa Teresa é feito em mão dupla pela estreitas ruas do bairro. Além disso, as ladeiras são muito íngremes. Por isso, um sistema de freios usado internacionalmente – como alega a empresa TTrand, responsável pelos bondes – não basta para garantir a segurança dos usuários. Esses componentes exigem um projeto específico e é responsabilidade do governo local fiscalizar se isso está sendo feito. As informações que chegaram até nós indicam que o sistema de freios, mal localizado no modelo atual, foi atingido pelo táxi, e o bonde, mesmo travado, escorregou na íngreme ladeira.
Após o acidente, a Prefeitura do Rio decidiu assumir a gestão dos bondes, no lugar da Secretaria Estadual de Transportes. A medida só será positiva se a nova gestão não se responsabilizar apenas pelo ônus monetário da questão. É preciso um novo planejamento de trânsito, que leve em consideração os diversos fatores específicos de Santa Teresa, para garantir segurança aos cidadãos do bairro e turistas que visitam o belo local.
Há um ano os bondes foram reformados. No entanto, os moradores do bairro, usuários frequentes do serviço, reivindicavam a volta dos antigos carros, pois não se sentiam seguros no novo modelo. Há relatos de pequenos acidentes neste período, mas nenhuma ação foi tomada.
O trajeto dos bondes em Santa Teresa é feito em mão dupla pela estreitas ruas do bairro. Além disso, as ladeiras são muito íngremes. Por isso, um sistema de freios usado internacionalmente – como alega a empresa TTrand, responsável pelos bondes – não basta para garantir a segurança dos usuários. Esses componentes exigem um projeto específico e é responsabilidade do governo local fiscalizar se isso está sendo feito. As informações que chegaram até nós indicam que o sistema de freios, mal localizado no modelo atual, foi atingido pelo táxi, e o bonde, mesmo travado, escorregou na íngreme ladeira.
Após o acidente, a Prefeitura do Rio decidiu assumir a gestão dos bondes, no lugar da Secretaria Estadual de Transportes. A medida só será positiva se a nova gestão não se responsabilizar apenas pelo ônus monetário da questão. É preciso um novo planejamento de trânsito, que leve em consideração os diversos fatores específicos de Santa Teresa, para garantir segurança aos cidadãos do bairro e turistas que visitam o belo local.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Mudança climática – faça sua parte
Em dezembro, o Brasil participará da Conferência das Mudanças Climáticas da ONU, que será realizada em Copenhagen, para discutir as novas metas de redução de emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Nesta semana, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez mais uma forte advertência sobre os perigos do aquecimento global e a necessidade de combatê-lo. A cada dia, mais empresas estão inserindo em seus planejamentos de negócios a neutralização de suas emissões de gases como o CO2.
As ações mencionadas acima acontecem em um nível corporativo ou nacional. Mas cada um de nós também pode contribuir individualmente para a luta contra o aquecimento global. Primeiro, como consumidores, podemos optar por empresas e produtos que tenham ações nesse sentido. É preciso ter certeza de que o produto adquirido não colabora, por exemplo, para o desmatamento, ou que a empresa realiza ações para neutralizar suas emissões.
Outra forma de colaborar é neutralizando nossas próprias emissões. Descubra quanto seu estilo de vida equivale em quilos de CO2 emitidos anualmente através de uma calculadora de sua pegada ecológica, como a disponível no site My Footprint (em inglês ou espanhol) ou no Carbono Neutro (em português). Em seguida, parta para a ação!
Cheque se seus eletrodomésticos possuem o selo Procel. Atitudes simples, como desligar TVs e computadores completamente em vez de deixá-los em stand-by, podem evitar a emissão de 220 Kg de CO2/ano. Se cada dez pessoas trocarem o automóvel pelo transporte público no trajeto casa-trabalho, evita-se a emissão de 18.000 kg de CO2/ano. Simplesmente verificar regularmente a pressão dos pneus de seu automóvel pode reduzir 91 Kg de CO2. E a troca de uma lâmpada incandescente de 100W por uma fluorescente compacta de 20W poupa 55 kg de CO2/ano.
Contribua para a luta contra o aquecimento global.
As ações mencionadas acima acontecem em um nível corporativo ou nacional. Mas cada um de nós também pode contribuir individualmente para a luta contra o aquecimento global. Primeiro, como consumidores, podemos optar por empresas e produtos que tenham ações nesse sentido. É preciso ter certeza de que o produto adquirido não colabora, por exemplo, para o desmatamento, ou que a empresa realiza ações para neutralizar suas emissões.
Outra forma de colaborar é neutralizando nossas próprias emissões. Descubra quanto seu estilo de vida equivale em quilos de CO2 emitidos anualmente através de uma calculadora de sua pegada ecológica, como a disponível no site My Footprint (em inglês ou espanhol) ou no Carbono Neutro (em português). Em seguida, parta para a ação!
Cheque se seus eletrodomésticos possuem o selo Procel. Atitudes simples, como desligar TVs e computadores completamente em vez de deixá-los em stand-by, podem evitar a emissão de 220 Kg de CO2/ano. Se cada dez pessoas trocarem o automóvel pelo transporte público no trajeto casa-trabalho, evita-se a emissão de 18.000 kg de CO2/ano. Simplesmente verificar regularmente a pressão dos pneus de seu automóvel pode reduzir 91 Kg de CO2. E a troca de uma lâmpada incandescente de 100W por uma fluorescente compacta de 20W poupa 55 kg de CO2/ano.
Contribua para a luta contra o aquecimento global.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Ética no trabalho
Nesta terça-feira os jornais do Rio noticiaram a prisão de engenheiros chineses que exerciam a profissão ilegalmente no Brasil. Os estrangeiros estavam sem visto de trabalho e desenvolviam projetos de uma empresa da qual eram contratados na China aqui.
O que a matéria não menciona é que, com a parada para reabastecimento de Angra II, quase 150 profissionais estrangeiros (a maioria da nossa área) estão no Brasil. Mas é preciso lembrar que os estrangeiros devem seguir a legislação brasileira e, portanto, se registrar no sistema Crea/Confea. Assim, estarão contribuindo com impostos e poderão ser responsabilizados pelo trabalho que realizam.
Infelizmente, na Engenharia, Arquitetura, Urbanismo e Agronomia o “jeitinho” brasileiro é responsável por inúmeros casos de irregularidades. Para economizar, é comum que o mesmo profissional que fez o projeto, se torne o responsável pela obra, pelo uso de defensivos agrícolas etc. Muitas vezes, profissionais não capacitados para executar o trabalho agem sob a cobertura de maus profissionais, que se registram no Crea-RJ e “vendem” suas assinaturas.
Para prevenir estas irregularidades, o Crea-RJ mantém uma fiscalização constante nas empresas. Também distribuímos às instituições que possuem seus funcionários registrados o Atestado de Conformidade, uma espécie de selo de qualidade para garantir mais segurança à sociedade na hora da escolha de profissionais e empresas da área.
Se você souber de profissionais que “vendem” suas assinaturas, os chamados “canetinhas”, comunique ao Crea-RJ. Contamos também com a divulgação cada vez maior do Atestado para difundir o trabalho responsável em nossa área. E, claro, esperamos que todos os profissionais e empresas tenham ética ao exercerem seu trabalho.
O que a matéria não menciona é que, com a parada para reabastecimento de Angra II, quase 150 profissionais estrangeiros (a maioria da nossa área) estão no Brasil. Mas é preciso lembrar que os estrangeiros devem seguir a legislação brasileira e, portanto, se registrar no sistema Crea/Confea. Assim, estarão contribuindo com impostos e poderão ser responsabilizados pelo trabalho que realizam.
Infelizmente, na Engenharia, Arquitetura, Urbanismo e Agronomia o “jeitinho” brasileiro é responsável por inúmeros casos de irregularidades. Para economizar, é comum que o mesmo profissional que fez o projeto, se torne o responsável pela obra, pelo uso de defensivos agrícolas etc. Muitas vezes, profissionais não capacitados para executar o trabalho agem sob a cobertura de maus profissionais, que se registram no Crea-RJ e “vendem” suas assinaturas.
Para prevenir estas irregularidades, o Crea-RJ mantém uma fiscalização constante nas empresas. Também distribuímos às instituições que possuem seus funcionários registrados o Atestado de Conformidade, uma espécie de selo de qualidade para garantir mais segurança à sociedade na hora da escolha de profissionais e empresas da área.
Se você souber de profissionais que “vendem” suas assinaturas, os chamados “canetinhas”, comunique ao Crea-RJ. Contamos também com a divulgação cada vez maior do Atestado para difundir o trabalho responsável em nossa área. E, claro, esperamos que todos os profissionais e empresas tenham ética ao exercerem seu trabalho.