Foi comemorado, na última quarta-feira, o Dia Mundial Sem Carro. Trata-se de uma iniciativa global criada na França, em 1998, em que várias cidades do mundo estimulam seus habitantes a deixarem os veículos na garagem em prol do meio ambiente. Apesar do aparente fracasso, já que, além da proibição de estacionar em algumas ruas do Centro do Rio, não foi detectada uma redução significativa na quantidade de carros nas ruas, a data serve para nos lembrar a importância cada vez maior da racionalização do trânsito e do investimento maciço em transporte público.
Afinal, de que adianta incentivar o uso de bicicleta para os afazeres diários se não há ciclovias suficientes, que interliguem a orla aos demais espaços da cidade, muito menos bicicletários seguros para os que já aderiram? Como pedir para as pessoas deixarem o carro em casa se o nosso transporte de massa é precário, sem rapidez e sem conforto? As linhas do metrô trafegam sobrecarregadas e possuem uma malha pouco inteligente e integrada, encarecendo o percurso. Os trens continuam sem conforto, lotados, com estações precárias. Quanto aos ônibus, nem se fala. Responsáveis por levar a esmagadora maioria dos passageiros numa cidade tropical e engarrafada, são o sinônimo de que o Rio continua refém do atraso na área de transportes.
Os brasileiros, em geral, acham que carro é sinônimo de status. É preciso mudar essa mentalidade e fazer a população compreender que uma cidade melhor é uma cidade que aposta em transporte coletivo eficiente e confortável, como numerosos casos de sucesso já demonstraram nas metrópoles mundo afora. É hora de batalharmos mais por isso.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Boas notícias
O planeta recebeu duas boas novas. A British Petroleum anunciou que, nos próximos dias, o poço auxiliar que está perfurando deve selar definitivamente o foco do vazamento de petróleo. Depois de quase causar a falência de uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, e comprometer o ecossistema da costa americana, o vazamento, que começou em abril deste ano e já é considerado um dos maiores da história, parece se encaminhar para um final que, pelo tamanho da catástrofe, serve de lição para todo o mundo.
Já o temido buraco na camada de ozônio, que tanto apavorou a população mundial nos últimos anos, estagnou. Cientistas da Organização Mundial de Meteorologia e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente divulgaram um estudo que mostra que a camada que protege a Terra dos perigosos raios solares ultra-violetas deve se recuperar totalmente em meados deste século, excetuando-se a área dos pólos, onde a recuperação será um pouco mais longa. É um assunto que ainda tem controvérsias, mas não deixa de trazer alguma esperança.
As duas notícias mostram que o esforço conjunto pode fazer a diferença e que, se fizermos a nossa parte, será possível garantir por mais tempo condições de vida com qualidade às futuras gerações.
Já o temido buraco na camada de ozônio, que tanto apavorou a população mundial nos últimos anos, estagnou. Cientistas da Organização Mundial de Meteorologia e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente divulgaram um estudo que mostra que a camada que protege a Terra dos perigosos raios solares ultra-violetas deve se recuperar totalmente em meados deste século, excetuando-se a área dos pólos, onde a recuperação será um pouco mais longa. É um assunto que ainda tem controvérsias, mas não deixa de trazer alguma esperança.
As duas notícias mostram que o esforço conjunto pode fazer a diferença e que, se fizermos a nossa parte, será possível garantir por mais tempo condições de vida com qualidade às futuras gerações.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Novos rumos
Terminou no último sábado a 67ª Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, realizada este ano em Cuiabá. Com o tema “Construindo uma agenda estratégica para o sistema profissional”, o encontro proporcionou um importante debate a respeito dos novos rumos das profissões e da importância estratégica que elas detém no atual cenário de desenvolvimento econômico.
O resultado do encontro foi arduamente debatido na primeira fase da 7º Conselho Nacional de Profissionais, também encerrada no último sábado em Cuiabá. A segunda fase está marcada para novembro, em Brasília, quando as decisões serão aprovadas. A cada ano, as trocas de experiências e as intensas discussões fazem com que eventos desta natureza sejam cada vez mais importantes, ao unir diferentes visões dos membros das classes profissionais e de pessoas oriundas de todo o país, o que contribui para que suas entidades representativas consigam refletir as principais tendências e deem conta dos principais desafios de cada categoria.
O desenvolvimento do Brasil nos últimos anos projeta PIBs de 6 ou 7% ao ano, para o futuro próximo, podendo atingir patamares mais elevados. As profissões da área tecnológica, destacadamente a engenharia, passam a ocupar papel central com as grandes obras. O Sistema Confea/Creas tem, portanto, que se modernizar e acompanhar o ritmo de mudanças da sociedade brasileira.
O resultado do encontro foi arduamente debatido na primeira fase da 7º Conselho Nacional de Profissionais, também encerrada no último sábado em Cuiabá. A segunda fase está marcada para novembro, em Brasília, quando as decisões serão aprovadas. A cada ano, as trocas de experiências e as intensas discussões fazem com que eventos desta natureza sejam cada vez mais importantes, ao unir diferentes visões dos membros das classes profissionais e de pessoas oriundas de todo o país, o que contribui para que suas entidades representativas consigam refletir as principais tendências e deem conta dos principais desafios de cada categoria.
O desenvolvimento do Brasil nos últimos anos projeta PIBs de 6 ou 7% ao ano, para o futuro próximo, podendo atingir patamares mais elevados. As profissões da área tecnológica, destacadamente a engenharia, passam a ocupar papel central com as grandes obras. O Sistema Confea/Creas tem, portanto, que se modernizar e acompanhar o ritmo de mudanças da sociedade brasileira.