Comemorado no último dia 22, o Dia Mundial da Água tem como intenção principal mobilizar pessoas em entidades sobre o tema, que ocupa cada vez mais importância nos dias de hoje. Um estudo divulgado na ocasião pela Agência Nacional de Águas (ANA) diz que, até 2015, o Brasil terá que investir R$ 70 bilhões em obras de saneamento, caso não queira passar por problemas de abastecimento.
Dono de um dos principais mananciais do mundo, o país sofre com a falta de tratamento adequado do esgoto e um enorme desperdício de água. A abundância em recursos hídricos causa uma falsa e preocupante sensação de que as medidas podem ser adiadas, mas se queremos garantir nossas cidades com água potável, os governos de todas as esferas precisam priorizar políticas públicas sobre o assunto desde já, sob pena de transformar a questão em mais um dos inúmeros gargalos para o nosso desenvolvimento.
Com mais de 1 bilhão de pessoas sofrendo com escassez de água, a gestão destes recursos certamente é uma prioridade mundial nos próximos anos. O Brasil não pode deixar para depois esta importante questão.
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Futuro seguro
Terceira maior economia do Planeta e um dos países mais preparados para enfrentar catástrofes, mesmo com eficientes planos de evacuação e contingência, o Japão sucumbiu ao maior terremoto de sua história. As tsunamis geradas pelo abalo sísmico devastaram cidades inteiras – além de terem gerado avisos de ondas gigantes ao redor do planeta –, e agora a maior preocupação é com a proporção que alcançará o acidente nuclear por conta das usinas que foram atingidas, e cuja radiação já chega a Tóquio.
O lamentável episódio, que ainda não terminou de contabilizar vítimas, aumenta o debate a respeito da necessidade de se pensar em fontes alternativas de energia para o Planeta e que sejam consideradas seguras, além de limpas. Após o grave acontecimento nas usinas, países como Alemanha e Suécia já decidiram frear a expansão de seus programas e estão revisando procedimentos de segurança para que catástrofes, como o vazamento de Chernobyl, na década de 80, não se repitam.
Nos últimos anos, o Brasil conquistou uma reconhecida liderança no debate a respeito de fontes alternativas de energia e também sobre sustentabilidade, protagonizando as discussões em fóruns na ONU a respeito da redução de emissões de carbono. Para continuar trilhando um caminho de sucesso, seja em termos de reconhecimento, mas também de ações efetivas, o país não pode deixar de avaliar os perigos e as condicionalidades no investimento em energia nuclear e manter uma postura de vanguarda na hora de decidir qual a direção mais segura a seguir no futuro.
O lamentável episódio, que ainda não terminou de contabilizar vítimas, aumenta o debate a respeito da necessidade de se pensar em fontes alternativas de energia para o Planeta e que sejam consideradas seguras, além de limpas. Após o grave acontecimento nas usinas, países como Alemanha e Suécia já decidiram frear a expansão de seus programas e estão revisando procedimentos de segurança para que catástrofes, como o vazamento de Chernobyl, na década de 80, não se repitam.
Nos últimos anos, o Brasil conquistou uma reconhecida liderança no debate a respeito de fontes alternativas de energia e também sobre sustentabilidade, protagonizando as discussões em fóruns na ONU a respeito da redução de emissões de carbono. Para continuar trilhando um caminho de sucesso, seja em termos de reconhecimento, mas também de ações efetivas, o país não pode deixar de avaliar os perigos e as condicionalidades no investimento em energia nuclear e manter uma postura de vanguarda na hora de decidir qual a direção mais segura a seguir no futuro.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Mudança de hábitos
A implantação do serviço rápido de ônibus em Copacabana, mesmo com previsíveis falhas e ajustes, pode ser o impulso inicial da organização do selvagem trânsito carioca. No teste para melhorar o fluxo dos ônibus, estão embutidas algumas mudanças no cotidiano dos moradores das redondezas, o que acaba gerando resistências que, em parte, são motivadas por hábitos arraigados.
A proibição de pegar passageiros do lado direito da via, por exemplo, é algo corriqueiro em outros lugares da cidade, como a Avenida Rio Branco, no Centro. Mesmo não sendo sempre respeitada, ela cumpre uma função importante de evitar ainda mais congestionamentos. É um hábito que, por mais que cause estranheza no início, deve ser adotado em prol de um tráfego mais civilizado. Assim como a alteração dos pontos de ônibus, que deve ser bem sinalizada pela Prefeitura para não lesar os passageiros.
Para quem está imerso no vale-tudo das ruas do Rio, a hora é de paciência e de boa vontade, para que a adaptação possa ser completa e extensiva a outras regiões que carecem de ordenamento.
A proibição de pegar passageiros do lado direito da via, por exemplo, é algo corriqueiro em outros lugares da cidade, como a Avenida Rio Branco, no Centro. Mesmo não sendo sempre respeitada, ela cumpre uma função importante de evitar ainda mais congestionamentos. É um hábito que, por mais que cause estranheza no início, deve ser adotado em prol de um tráfego mais civilizado. Assim como a alteração dos pontos de ônibus, que deve ser bem sinalizada pela Prefeitura para não lesar os passageiros.
Para quem está imerso no vale-tudo das ruas do Rio, a hora é de paciência e de boa vontade, para que a adaptação possa ser completa e extensiva a outras regiões que carecem de ordenamento.