Terceira maior economia do Planeta e um dos países mais preparados para enfrentar catástrofes, mesmo com eficientes planos de evacuação e contingência, o Japão sucumbiu ao maior terremoto de sua história. As tsunamis geradas pelo abalo sísmico devastaram cidades inteiras – além de terem gerado avisos de ondas gigantes ao redor do planeta –, e agora a maior preocupação é com a proporção que alcançará o acidente nuclear por conta das usinas que foram atingidas, e cuja radiação já chega a Tóquio.
O lamentável episódio, que ainda não terminou de contabilizar vítimas, aumenta o debate a respeito da necessidade de se pensar em fontes alternativas de energia para o Planeta e que sejam consideradas seguras, além de limpas. Após o grave acontecimento nas usinas, países como Alemanha e Suécia já decidiram frear a expansão de seus programas e estão revisando procedimentos de segurança para que catástrofes, como o vazamento de Chernobyl, na década de 80, não se repitam.
Nos últimos anos, o Brasil conquistou uma reconhecida liderança no debate a respeito de fontes alternativas de energia e também sobre sustentabilidade, protagonizando as discussões em fóruns na ONU a respeito da redução de emissões de carbono. Para continuar trilhando um caminho de sucesso, seja em termos de reconhecimento, mas também de ações efetivas, o país não pode deixar de avaliar os perigos e as condicionalidades no investimento em energia nuclear e manter uma postura de vanguarda na hora de decidir qual a direção mais segura a seguir no futuro.
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