A implantação do serviço rápido de ônibus em Copacabana, mesmo com previsíveis falhas e ajustes, pode ser o impulso inicial da organização do selvagem trânsito carioca. No teste para melhorar o fluxo dos ônibus, estão embutidas algumas mudanças no cotidiano dos moradores das redondezas, o que acaba gerando resistências que, em parte, são motivadas por hábitos arraigados.
A proibição de pegar passageiros do lado direito da via, por exemplo, é algo corriqueiro em outros lugares da cidade, como a Avenida Rio Branco, no Centro. Mesmo não sendo sempre respeitada, ela cumpre uma função importante de evitar ainda mais congestionamentos. É um hábito que, por mais que cause estranheza no início, deve ser adotado em prol de um tráfego mais civilizado. Assim como a alteração dos pontos de ônibus, que deve ser bem sinalizada pela Prefeitura para não lesar os passageiros.
Para quem está imerso no vale-tudo das ruas do Rio, a hora é de paciência e de boa vontade, para que a adaptação possa ser completa e extensiva a outras regiões que carecem de ordenamento.
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