Já falei por aqui dos perigos que os pedestres correm diariamente nas calçadas de nossas cidades. Infelizmente, estes não são os únicos riscos. As passarelas, criadas para garantir maior segurança a eles, muitas vezes acabam se tornando ameaças.
Neste momento, por exemplo, é possível verificar que uma passarela do Aterro do Flamengo, na altura da Marina da Glória, encontra-se rachada, representando um risco tanto para os pedestres que vierem a utilizá-la para travessia quanto para os carros que trafegam na via. Os danos foram causados por um acidente com um caminhão que, desrespeitando o limite de altura, ficou entalado na passarela.
Em outros pontos da cidade é possível encontrar outros perigos. Nas passarelas da Avenida Brasil, na Zona Oeste da cidade, os pedestres têm que disputar espaço com bicicletas que ficam estacionadas ao longo da passagem e até com motociclistas que trafegam motorizados pelas passarelas para encurtar o retorno na Avenida. Este tipo de conduta desestimula o uso da passarela pelos pedestres, estimulando-os a se arriscar em travessias irregulares.
Para que as passarelas cumpram seu papel de prover segurança aos pedestres é preciso manter em funcionamento o princípio básico da segurança no trânsito que torna o maior responsável pelo menor. Assim, o governo precisa realizar a manutenção estrutural, conservando as passarelas em boas condições de uso e reparando-as quando danificadas em acidentes, caso da passarela do Aterro. Por outro lado, também precisa intensificar a fiscalização sobre os veículos de grande porte que comumente desrespeitam os limites de altura permitidos. Desta forma, os pedestres, os menores e mais vulneráveis componentes do trânsito, poderão se sentir mais seguros.
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