sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pedestres em perigo

Já falei por aqui dos perigos que os pedestres correm diariamente nas calçadas de nossas cidades. Infelizmente, estes não são os únicos riscos. As passarelas, criadas para garantir maior segurança a eles, muitas vezes acabam se tornando ameaças.

Neste momento, por exemplo, é possível verificar que uma passarela do Aterro do Flamengo, na altura da Marina da Glória, encontra-se rachada, representando um risco tanto para os pedestres que vierem a utilizá-la para travessia quanto para os carros que trafegam na via. Os danos foram causados por um acidente com um caminhão que, desrespeitando o limite de altura, ficou entalado na passarela.

Em outros pontos da cidade é possível encontrar outros perigos. Nas passarelas da Avenida Brasil, na Zona Oeste da cidade, os pedestres têm que disputar espaço com bicicletas que ficam estacionadas ao longo da passagem e até com motociclistas que trafegam motorizados pelas passarelas para encurtar o retorno na Avenida. Este tipo de conduta desestimula o uso da passarela pelos pedestres, estimulando-os a se arriscar em travessias irregulares.

Para que as passarelas cumpram seu papel de prover segurança aos pedestres é preciso manter em funcionamento o princípio básico da segurança no trânsito que torna o maior responsável pelo menor. Assim, o governo precisa realizar a manutenção estrutural, conservando as passarelas em boas condições de uso e reparando-as quando danificadas em acidentes, caso da passarela do Aterro. Por outro lado, também precisa intensificar a fiscalização sobre os veículos de grande porte que comumente desrespeitam os limites de altura permitidos. Desta forma, os pedestres, os menores e mais vulneráveis componentes do trânsito, poderão se sentir mais seguros.

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