O setor de transportes do Rio de Janeiro foi considerado um dos maiores desafios para a realização dos Jogos Olímpicos em 2016. Independente de qualquer conclusão do Comitê Olímpico Internacional, a população sofre na pele as dificuldades que envolvem o setor. Problemas como ônibus cheios e em mau estado de conservação, paralisação no sistema ferroviário e a falta de pontualidade nas barcas preocupam os cariocas que dependem diariamente dos transportes públicos.
É bom lembrar que os problemas no setor de transportes da cidade vão muito além da falta de empenho do poder público nas últimas décadas. Existem outros fatores importantes que contribuem para dificultar ainda mais a mobilidade de milhares de pessoas, entre eles, a má organização visível do Centro carioca, que concentra grande parte das empresas, provocando um adensamento demográfico nos transportes públicos na chamada “hora do rush”.
É certo que o Rio de Janeiro tem um longo caminho a percorrer para chegar a um ponto ideal, mas não há como negar também que o governo do estado já esteja tentando fazer alguma coisa. Em dezembro, serão inauguradas simultaneamente a estação de General Osório e a linha 1A do Metrô, apesar das controvérsias que persistem sobre ela. Além disso, alguns ramais ferroviários estão sendo recuperados e também está previsto que o bilhete único comece a funcionar até o fim do ano.
Existem ainda muitos desafios a serem superados no setor. O Crea-RJ tem cumprido o seu papel de fiscalizar o dia a dia dos transportes públicos e de promover debates sobre o tema, a fim de contribuir para que a população desfrute de maior conforto na volta para a casa.
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