Apesar de ser o país que está entre as maiores economias do mundo, o Brasil ainda não conseguiu tratar a habitação de interesse social com a prioridade necessária e registra um número preocupante: existem hoje no país cerca de 8 milhões de famílias sem lar; e isso também inclui as pessoas que vivem em condições precárias, sem a mínimia infraestrutura.
As conseqüências do déficit habitacional para a sociedade são graves: desordem urbana, condições insuficientes de saúde, educação, saneamento e segurança, além de desestruturação familiar. Investir em habitação de interesse social, portanto, significa combater diretamente todos esses problemas, reduzindo os gastos públicos destinados a outras áreas de atendimento à população. Mas para assegurar às famílias de baixa renda o exercício do direito constitucional a uma moradia digna, é preciso intensificar as discussões em torno do tema e partir para a prática.
Pensando nisso, o Crea-RJ passou a integrar, esta semana, a lista das entidades articuladoras da Campanha Nacional pela Moradia Digna, cujo objetivo é recolher, até agosto, 1,6 milhão de assinaturas no Brasil, sendo 160 mil somente no Rio de Janeiro, favoráveis à aprovação da PEC 285/2008, que vincula 2% do orçamento da União e 1% de estados e municípios para subsidiar programas de habitação social.
O problema da habitação popular no país é complexo e exige responsabilidade e participação de toda a sociedade.
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